Descobri a poesia
Numa tarde de trovoada
No sótão da minha tia
Que é muito desarrumada
Quando olhei para a capa
Nada me despertou
Fio de ouro bordado nem napa
E páginas de pó
Li o primeiro
O segundo
E muito mais versos...
Ainda sinto o cheiro
Dos livros imersos!
Afinal o que era a poesia?
Um conjunto de palavras
Que dançavam ao som da melodia
E das fortes trovoadas.
Cor, música e alegria
A saltar daquelas páginas
Onde o poeta se escondia!
O que senti?
Medo da trovoada?
Não, senti alegria
Porque descobri a poesia!
Afinal o que era a poesia?
Uma tarde bem passada
No sótão da minha tia.
Salomé Canana Marquês
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